sábado, 31 de agosto de 2013

Três figuras de linguagens

Hipérbole

 LiraVII pt2
 Umas de cor azul, ou mais escuras,
Outras de cor-de-rosa, ou prateadas,
Fazerem no horizonte
Mil diversas figuras.

Anáfora 

LiraVII pt2
Anda afoita a romper os grossos mares,Anda encher de alegria estranhas terras;Ah! por ti suspiramOs meus saudosos lares.

Comparação

LiraVI pt2
Já tinha calcado
os montes mais duros,
co peito rasgado
os rios escuros

Nome: Gabriel Paiva Macêdo
N°: 12
Turma: G

Parte III

Lira V


Eu não sou, minha Nise, pegureiro,
que viva de guardar alheio gado;
nem sou pastor grosseiro,
dos frios gelos e do sol queimado,
que veste as pardas lãs do seu cordeiro.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!

A Cresso não igualo no tesouro;
mas deu-me a sorte com que honrado viva.
Não cinjo coroa d’ouro;
mas povos mando, e na testa altiva
verdeja a coroa do sagrado louro.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!

Maldito seja aquele, que só trata
de contar, escondido, a vil riqueza,
que, cego, se arrebata
em buscar nos avós a vã nobreza,
com que aos mais homens, seus iguais, abata.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!

As fortunas, que em torno de mim vejo,
por falsos bens, que enganam, não reputo;
mas antes mais desejo:
não para me voltar soberbo em bruto,
por ver-me grande, quando a mão te beijo.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!

Pela ninfa, que jaz vertida em louro,
o grande deus Apolo não delira?
Jove, mudado em touro
e já mudado em velha não suspira?
seguir aos deuses nunca foi desdouro.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!

Pertendam Anibais honrar a História,
e cinjam com a mão, de sangue cheia,
os louros da vitória;
eu revolvo os teus dons na minha idéia:
só dons que vêm do céu são minha glória.
Graças, ó Nise bela,
graças à minha estrela!


Interpretação

Nessa lira o Tomás Antonio (Dirceu) Passa uma ideia de humildade ele diz que é um simples pastor,e também cita exemplos de deuses como  "Pela ninfa, que jaz vertida em louro ,o grande deus Apolo não delira?" e "Jove, mudado em touro e já mudado em velha não suspira?" nesse exemplos ele diz que até os deuses com todo poder que eles têm  tem horas que não são soberbos.

Características do Arcadismo encontradas na lira

As principais características foram o uso do bucolismo e pseudônimos pastoris que ele usou no livro quase todo .Algo que eu acho interessante é que ele não usou muito uma das características principais do arcadismo que é retratação do homem natural  no livro todo ele usou poucas vezes.

Comentário histórico

Nessa época ele já tinha saído da prisão ,e percebe-se ,não exatamente nessa lira ,que ele esta criando intenções de se casar com a marilha.

Glossário

Pegureiro: Pastor ,guardador de gado.
Soberbo: Arrogante ,no popular metido.
Cingir: Cercar,permanecer.
Louro: Gloria.
vil: Valor pequeno
Arrebatar:Retirar de um lugar com violência,arrancar

Aluno:Gabriel Paiva Macêdo

N°:12
Turma:G







Gabriel Rezende de Lima Mendes 3 Figuras de Linguagem

Personificação - Lira I - III Parte

''Sabes quem vai no navio,
 Que nesse amar se levanta?''

Hipérbole - Lira II - III Parte

''Com mil carícias
  a ímpia o trata;''

Comparação - Lira VII - III Parte

''Verás como o Leão, na proa arfando,
converte em branca espuma as negras ondas,
que atalha e corta com murmúrio brando;''

Aluno: Gabriel Rezende de Lima Mendes N°39 1°G (31/08/2013-23:44)

Lira I

PARTE III
Lira I

Convidou-me a ver seu Templo
O cego Cupido um dia;
Encheu-se de gosto o peito,
Fiz deste Deus um conceito,
Como dele não fazia.

Aqui vejo descorados
Os terníssimos amantes,
Entre as cadeias gemerem;
Vejo nas piras arderem
As entranhas palpitantes.

A quem amas, quanto avistas
(Diz Cupido) não aterra;
Quem quer cingir o loureiro
Também vai sofrer primeiro
Todo o trabalho da guerra.

Contudo, que te dilates
Neste sítio não convenho;
Deixa a estância lastimosa,
Vem ver a sala formosa
Aonde o meu sólio tenho.

Entre noutro grande Templo;
Que perspectiva tão grata!
Tudo quanto nele vejo
Passa além do meu desejo,
E o discurso me arrebata.

É de mármore, e de jaspe
O soberbo frontispício;
É todo por dentro de ouro;
E a um tão rico tesouro
Inda excede o artifício.

As janelas não se adornam
De sedas de finas cores;
Em lugar dos cortinados,
Estão presos, e enlaçados
Festões de mimosas flores.

Em torno da sala augusta
Ardem dourados braseiros,
Queimam resinas que estalam,
E postas em fumo exalam
Da Panchaia os gratos cheiros.

Ao pé do trono os seus Gênios
Alegres hinos entoam;
Dançam as Graças formosas,
E aqui as horas gostosas
Em vez de correrem voam.

Estão sobre o pavimento
Igualmente reclinados,
Nos colos dos seus amores,
Os grandes Reis, e os Pastores,
De frescas rosas coroados.

Mal o acordo restauro,
Me diz o moço risonho,
Como ainda não reparas
Em tantas coisas tão raras,
De que este Templo componho?

Sabes a história de Jove?
Aqui tens o manso Touro,
Tens o Cisne decantado,
A Velha em que foi mudado,
Com a grossa chuva de ouro.

Aplica, Dirceu, agora
Os olhos ara esta parte,
Aqui tens a Lira d’ouro
Que inda estima o Pastor louro;
E a rede que enlaça a Marte.

Vês este arco destramente
De branco marfim ornado?
À casta Deusa servia,
E o perdeu quando dormia
Do gentil Pastor ao lado.

Vês esta lira? com ela
Tira Orfeu ao bem querido
Dos Infernos onde estava:
Vês este farol? guiava
Ao meu nadador de Abido.

Vês estas duas espadas
Ainda de sangue cheias?
A Tisbe, e a Dido mataram;
E os fortes pulsos ornaram
De Píramo, e mais de Enéias.

Sabes quem vai no navio,
Que este mar se levanta?
É Teseu. Vês esse pomo?
É de Cípide, assim como
São aqueles de Atlanta.

Vê agora estes retratos,
Que destros pincéis fizeram,
Ah! que pinturas divinas!
Todas são das heroínas,
Que mais vitórias me deram.

Repara nesse semblante,
É o semblante de Helena;
Lá se avista a Grega armada,
E aqui de Tróia abrasada
Se mostra a funesta cena.

Vê est’outra formosura?
É a bela Deidamia;
Lá tens Aquiles ao lado,
De uma saia disfarçado,
Como com ela vivia.

Cleópatra é quem se segue:
Ali tens lançado a linha
Marco Antônio sossegado,
Ao tempo em que Augusto irado
Com armada nau caminha.

Aqui Hérmia se figura;
Vê um Sábio dos maiores,
Qual infame delinqüente,
Ir desterrado, somente
Por cantar os seus amores.

Este é de Ônfale o retrato;
Aqui tens (quem o diria!)
Ao grande Hércules sentado
Com as mais damas no estrado,
Onde em seu obséquio fia.

Anda agora a est’outra parte,
Conheces, Dirceu, aquela?
Onde vais, lhe digo, explica,
Que beleza aqui nos fica,
Sem fazeres caso dela?
Ergo o rosto, ponho a vista
Na imagem não explicada,
Oh! quanto é digna de apreço!
Mal exclamo assim, conheço
Ser a minha doce amada.

O coração pelos olhos
Em terno pranto saía,
E no meu peito saltava;
Disfarçando amor, olhava
Para mim a furto, e ria.

Depois de passado tempo,
A mim se chega, e me abala;
Desperto de tanto assombro;
Ele bate no meu ombro,
E assim afável me fala:

Sim, caro Dirceu, é esta
A divina formosura,
Que te destina Cupido;
Aqui tens o laço urdido
Da tua imortal ventura.

Um Nume, Dirceu, um Nume,
Que os trabalhos de um humano
Desta sorte felicita,
Não é como se acredita,
Não é um Nume tirano.

Olha se a cega Fortuna,
De tudo quanto se cria,
Ou nos mares, ou na terra,
Em seus tesouros encerra
Outro bem de mais valia?

Lisas faces cor-de-rosa,
Brancos dentes, olhos belos,
Lindos beiços encarnados,
Pescoço, e peitos nevados,
Negros, e finos cabelos,

Não valem mais que cingires,
Com braço de sangue imundo,
Na cabeça o verde louro?
Do que teres montes de ouro?
Do que dares leis ao mundo?

Ah! ensina, sim, ensina
Ao vil mortal atrevido,
E ao peito que adora terno,
Que tem, para um o Inferno,
Para outro um Céu, o Cupido.

Ao resto Amor me convida,
Eu chorando a mão lhe beijo,
E lhe digo: Amor, perdoa
Não seguir-te; pois não voa
A ver mais o meu desejo.


INTERPRETAÇÃO DA LIRA
Na lira percebemos que o eu lírico acaba sendo levado a lembrar de seu grande amor Marília, pelo Cupido, ele é convidado a ir ao templo aonde conhece coisas maravilhosas, sendo este comparado ao céu, em sua estadia ele vê no interior do templo cenas memoráveis, cenas de luta e de amor, com personagens da mitologia grega e romana.
Contudo ao final da visita, Dirceu vê Marília e acaba se admirando, esquecendo de tudo que tinha visto antes, essa imagem o leva a sentir tudo o que sentia antes de seu exílio, e por fim ainda a descreve como era antes e hoje, bonita, de pele rosada, com seus cabelos negros, seus belos dentes e com os mesmos lábios carnudos.
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CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO E DA LIRA
Na lira em questão percebemos o uso constante da mitologia pagã que é quando ele cita grandes exemplos da mitologia grega e romana como: O Cupido, Orfeu, Hércules, Marco Antônio, Cleópatra ,as Graças e Horas entre outros.
Percebemos ainda que o autor usa o pastoralismo, quando este coloca a seguinte referência  ''Do gentil Pastor ao lado''.
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GLOSSÁRIO
Terníssimo: muito terno, de grande afeição.
Pira: fogueira usada por gregos e romanos para queimas cadáveres. 
Aterrar: por terra. 
Estância: moradia. 
Lastimosa: tristeza. 
Jaspe: tipo de rocha. 
Soberbo: vaidosa, admirável. 
Frontispício: face de um monumento. 
Artifício: objeto ou ação feito por homens. 
Augusta: divina. 
Jove: Júpiter, principal deus romano. 
Inda: ainda. 
Ornado: Enfeitado. 
Orfeu: personagem grego que tocava lira. 
Obséquio: gentileza, pedido.
Horas: as deusas que presidiam às estações, que eram as porteiras do Olimpo.
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SITUAÇÃO HISTÓRICA DA ÉPOCA
Foi publicada pela primeira vez em 1811 pela edição lacerdina, que encorporou a I.ª Parte, com o n.° 37.  Tomás Antônio Gonzaga escreveu esta lira em uma tentativa de se recordar de Maria Doroteia, a quem sempre amou.

Aluno: Gabriel Rezende de Lima Mendes N°39 1°G (31/08/2013-23:30)

Lira VII Parte III

Tu, formosa Marília, já fizeste
Com teus olhos ditosas as campinas
Do turvo ribeirão em que nascestes;
Deixa, Marília, agora
As já lavradas setas:
Anda afoita a romper os grossos mares,
Anda encher de alegria estranhas terras;
Ah! por ti suspiram
Os meus saudosos lares.
Não corres como Safo sem ventura,
Em seguimento de um cruel ingrato,
Que não cede aos encantos da ternura;
Segues um fino amante,
Que a perder-te morria.
Quebra os grilhões do sangue, e vem, ó Bela;
Tu já foste no Sul a minha guia,
Ah! deves ser no Norte
Também a minha estrela.
Verás ao Deus Netuno sossegado,
Aplainar c’o tridente as crespas ondas;
Ficar como dormindo o mar salgado;
Verás, verás, d’alheta
Soprar o brando vento;
Mover-se o leme, desrinzar-se o linho:
Seguirem os delfins o movimento,
Que leva na carreira
O empavesado pinho.
Verás como o Leão na proa arfando
Converte em branca espuma as negras ondas,
Que atalha, e corta com murmúrio brando;
Verás, verás, Marília,
Da janela dourada,
Que uma comprida estrada representa
A linfa cristalina, que pisada
Pela popa que foge,
Em borbotões rebenta.
Bruto peixe verás de corpo imenso
Tornar ao torto anzol, depois de o terem
Pela rasgada boca ao ar suspenso;
Os pequenos peixinhos
Quais pássaros voarem;
De toninhas verás o mar coalhado,
Ora surgirem, ora mergulharem,
Fingindo ao longe as ondas,
Que forma o vento irado.
Verás que o grande monstro se apresenta,
Um repuxo formando com as águas,
Que ao mar espalha da robusta venta;
Verás, enfim, Marília,
As nuvens levantadas,
Umas de cor azul, ou mais escuras,
Outras de cor-de-rosa, ou prateadas,
Fazerem no horizonte
Mil diversas figuras.
Mal chegares à foz do claro Tejo,
Apenas ele vir o teu semblante,
Dará no leme do baixel um beijo.
Eu lhe direi vaidoso:
“Não trago, não, comigo,
“Nem pedras de valor, nem montes d’ouro;
“Roubei as áureas minas, e consigo
“Trazer para os teus cofres
‘‘Este maior Tesouro.”


INTERPRETAÇÃO: Nesta lira, Dirceu escreve o que passa na sua imaginação, ele imagina uma vida apaixonante e perfeita ao lado de Marília. Na lira, os dois estão na proa de uma navio observando os fenômenos naturais, os animais que se exibem para eles, observam as ondas, as nuvens coloridas. O sonho é perfeito, pois eles estão um do lado do outro, juntos, sentindo e observando as maravilhas ao redor deles. Depois de chegarem ao destino do navio, o homem que olhar para Marília, ficará maravilhado com a beleza dela, e depois Dirceu poderá se orgulhar, por ter o coração da mulher mais linda, de belezas e perfeições mais valiosas do que todas as riquezas.

CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO NA LIRA: São encontradas características bucólicas, devido a grande interação do eu-lírico com a natureza, o engrandecimento do amor, e também de uma forma bem amorosa, a demonstração do sentimento, descrito com uma linguagem bem simples.

GLOSSÁRIO: Ditosas-que tem boa sorte, venturoso, afortunado, feliz, felizardo.
afoitam- anima; animas; anime; encoraja; encorajas; encoraje; estimula; estimulas; estimule; incita; incitas; incite; induz; induza; induze; induzes.
aplainar- aplanar, nivelar, igualar: aplainar o terreno
delfins- Título dos soberanos no Delfinado e na Auvérnia, e, depois, do herdeiro presuntivo da coroa de França.

SITUAÇÃO HISTÓRICA DA ÉPOCA: Nesta parte, Dirceu rompe com a condição ideal de pastor, assumindo sua verdadeira condição social, e imaginando sua vida conjugal com Marília.




Fontes: literatura-edir.blogspot.com.br


Nome: Gabriel Teixeira Santos Nº: 13 1ºG


3ª parte, Lira IX

3ª parte, Lira IX

Chegou-se o dia mais triste
que o dia da morte feia;
caí do trono, Dircéia,
do trono dos braços teus,
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem,\\\ adeus!

Ímpio Fado, que não pôde
os doces laços quebrar-me,
por vingança quer levar-me
distante dos olhos teus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Parto, enfim, e vou sem ver-te,
que neste fatal instante
há de ser o teu semblante
mui funesto aos olhos meus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

E crês, Dircéia, que devem
ver meus olhos penduradas
tristes lágrimas salgadas
correrem dos olhos teus?
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

De teus olhos engraçados,
que puderam, piedosos,
de tristes em venturosos
converter os dias meus?
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Desses teus olhos divinos,
que, terno e sossegados,
enchem de flores os prados
enchem de luzes os céus?
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Destes teus olhos, enfim,
que domam tigres valentes,
que nem rígidas serpentes
resistem aos tiros seus?
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Da maneira que seriam
em não ver-te criminosos,
enquanto foram ditosos,
agora seriam réus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Parto, enfim, Dircéia bela,
rasgando os ares cinzentos;
virão nas asas dos ventos
buscar-te os suspiros meus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Talvez, Dircéia adorada,
que os duros fados me neguem
a glória de que eles cheguem
aos ternos ouvidos teus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

Mas se ditosos chegarem,
pois os solto a teu respeito,
dá-lhes abrigo no peito,
junta-os cos suspiros teus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!

E quando tornar a ver-te,
ajuntando rosto a rosto,
entre os que dermos de gosto,
restitui-me então os meus.
Ah! não posso, não, não posso
dizer-te, meu bem, adeus!


Interpretação

No poema, escrito após o seu exílio, a gente consegue perceber a tristeza de Tomás ao ter que se despedir de sua amada. Ao ter que partir sabendo que nunca mais poderia vê-la novamente. Ele mostra o quanto era difícil dizer adeus à sua amada e fala como estava sofrendo por isso. E Dirceu também fala um pouco sobre a aparência de sua amada e de como sentiria falta disso. 


Características do Arcadismo na lira

As principais características do arcadismo encontradas na lira são:

  • Inspiração nos modelos clássicos greco-latinos e renascentistas;
  • tom confessional;
  • estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos;
  • exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza.


Glossário

  •  Semblante: Aparência de algo, face de alguém que pode estar feliz, triste ou expressando ou revelando algum sentimento. É a aparência.
  • Funesto: Fatal, mortal, letal.
  • Ventura: Sorte, acerto, êxito, felicidade, fortuna, acaso.
  •  Converter: Mudar, transformar.
  • Prados: campo coberto de plantas forraginosas
  •  Ditoso: Que tem boa sorte; venturoso, afortunado, feliz, felizardo.
  • Restitui: Entregar alguma coisa a seu dono: dar de volta, devolver.


Comentário Histórico


Essa parte do livro foi publicada em 1812. O livro foi escrito e publicado enquanto Tomás ainda estava preso, o que nos faz entender que ele teria entregado o material para um terceiro que teria feito com que o livro fosse publicado e chegasse a ter na época, mais exemplares vendidos do que Camões. Marília chegou a ficar tão famosa que até o Imperador Dom Pedro I, quando veio ao Brasil, quis conhecer a musa inspiradora de Gonzaga. Marília teve que beijar a mão do homem que havia destruído todos os seus sonhos, afinal, era o Imperador.


Milena Carneiro, nº 26, 1º ano G. 

parte 3 lira III

Lira III

Tu não verás, Marília, cem cativos
Tirarem o cascalho, e a rica, terra,
Ou dos cercos dos rios caudalosos,
Ou da minada serra.
Não verás separar ao hábil negro
Do pesado esmeril a grossa areia,
E já brilharem os granetes de ouro
No fundo da bateia.
Não verás derrubar os virgens matos;
Queimar as capoeiras ainda novas;
Servir de adubo à terra a fértil cinza;
Lançar os grãos nas covas.
Não verás enrolar negros pacotes
Das secas folhas do cheiroso fumo;
Nem espremer entre as dentadas rodas
Da doce cana o sumo.
Verás em cima da espaçosa mesa
Altos volumes de enredados feitos;
Ver-me-ás folhear os grande livros,
E decidir os pleitos.Enquanto revolver os meus consultos.
Tu me farás gostosa companhia,
Lendo os fatos da sábia mestra história,
E os cantos da poesia.
Lerás em alta voz a imagem bela,
Eu vendo que lhe dás o justo apreço,
Gostoso tornarei a ler de novo
O cansado processo.
Se encontrares louvada uma beleza,
Marília, não lhe invejes a ventura,
Que tens quem leve à mais remota idade
A tua formosura.

Introdução
Nesta lira o autor fala o que sente realmente por Marília e mostra que assumir um relacionamento mais serio, e já imagina como sera .Também ressalta a beleza de Marília....

Característica do Arcadismo e da lira 
As característica encontrada nesta lira,é a exaltação da natureza a todo momento.Comparando Marília a sua beleza,e mostrando que ta muito apaixonado por ela...

Glossário

Rios caudalosos: rios abundantes , grandes...

Hábil:que executa com agilidade, inteligencia , rapidez....

Formosura:  Particularidade ou atributo do que é formoso; em que há beleza; boniteza.


Situação histórica

Nesta lira o autor assumi realmente a sua condição social,o que realmente e de verdade , e mostra que quer uma relação conjugal, quer se casar com Marília, e viver junto de sua amada, ele já até imagina como sera a vida deles juntos com muita felicidade,faz varias comparações com a beleza da amada com a da natureza ...


Daniel Victor de Carvalho 1º G  n º : 05

Três Figuras de Linguagem da parte II

Lira XXXI -Anáfora

Se eu as visse, infeliz me não dissera,
Bem que subira ao potro
Bem que na cruz pendera.

Lira I -Prosopopeia

Ah! que nem me resta
Uma já quebrada,
Mal sonora lira!

Lira XIX - Sinestesia

Quando em meu mal pondero,
Então mais vivamente te diviso:
Vejo o teu rosto e escuto
A tua voz e riso.

Letícia Albudane França  nº: 37
1º Ano G

3ª Parte - Lira VI

Amor, que seus passos
Ligeiro movia
Por mil embaraços
que um bosque tecia,

Nos ombros me acena
Com brando raminho;
E logo me ordena
Que siga o caminho.

Por entre a espessura
Do bosque me avanço;
E atrás da ventura,
Incauto, me lanço.

Já tinha calcado
Os montes mais duros,
co peito rasgado
os rios escuros:

Eis que uma serpente,
A língua vibrando,
Me crava o seu dente,
Me deixa expirando.

Então, surpreendida
Da dor que a traspassa,
Minha alma ferida
Aos beiços se passa.

As iras detesta
Amor. Isto vendo,
E as asas na testa
Me bate, dizendo:

"Tu choras, tu gemes,
da serpe tocado,
e o braço não temes
de um númen irado?"

Interpretação

    Trata-se de uma Lira confusa, onde o poeta fala de si e de suas complicações para se dirigir a sua amada, Teria sido escrita antes do seu envolvimento com Marília ( Maria Doroteia ).

Características do Arcadismo encontradas na Lira

     Como sempre, no Livro Marília de Dirceu, o poeta utiliza linguagem Simples, a objetividade e pseudônimos com frequência nessa Lira em especial ele usa esses e o bucolismo.

Situação Histórica

   Essa Lira foi escrita na época em que Tomás Antonio Gonzaga ainda não conhecia Maria Doroteia, ele só a via, mas nunca tinha falado diretamente com ela.

Glossário 

  • Númen -Ser divino, ser sobrenatural, espírito que se supunha acompanhar o homem para o inspirar ou proteger, inspiração.
  • Serpe - Serpente.
  • Ventura - Fortuna próspera, sorte, felicidade, destino, acaso, risco, perigo.

Letícia Albudane França  nº:37
1º Ano G

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Segunda parte Lira III

Sucede, Marília bela,
À medonha noite o dia;
A estação chuvosa e fria
À quente seca estação.
Muda-se a sorte dos tempos;
Só a minha sorte não?
Os troncos nas Primaveras
Brotam em flores viçosos,
Nos Invernos escabrosos
Largam as folhas no chão.
Muda-se a sorte dos troncos;
Só a minha sorte não?
Aos brutos, Marília, cortam
Armadas redes os passos,
Rompem depois os seus laços,
Fogem da dura prisão.
Muda-se a sorte dos brutos;
Só a minha sorte não?
Nenhum dos homens conserva
Alegre sempre o seu rosto;
Depois das penas vem gosto,
Depois de gosto aflição.
Muda-se a sorte dos homens;
Só a minha sorte não?
Aos altos Deuses moveram
Soberbos Gigantes guerra;
No mais tempos o Céu, e a Terra
Lhes tributa adoração.
Muda-se a sorte dos Deuses;
Só a minha sorte não?
Há de, Marília, mudar-se
Do destino a inclemência;
Tenho por mim a inocência,
Tenho por mim a razão.
Muda-se a sorte de tudo;
Só a minha sorte não?O tempo, ó Bela, que gasta
Os troncos, pedras, e o cobre,
O véu rompe, com que encobre
À verdade a vil traição.
Muda-se a sorte de tudo;
Só a minha sorte não?
Qual eu sou, verá o mundo;
Mais me dará do que eu tinha,
Tornarei a ver-te minha;
Que feliz consolação!
Não há de tudo mudar-se;

Só a minha sorte não.

Interpretação
Neste poema fala sobre um homem apaixonado que está envelhecendo,e mostra que tudo perde a graça sem sua amada.Mesmo aquilo que ele gostava antes hoje não tem mais valor.Nem as mudanças que ocorre no clima na natureza nada tem mais sentido.Mostra também que ele esta envelhecendo e se sente em uma prisão por estar longe de Marília.


Característica do Arcadismo e da lira
Nesta lira o autor fala muito sobre a natureza,o sofrimento,a solidão de um homem apaixonado sofrendo por conta de estar longe de Marília .Fala sobre a natureza: as mudanças de clima, as chuvas, as folhas , das flores que brotam etc.

Glossário

Medonha:Uma coisa grande,exagerada.

Escabrosa:algo ou fato esquisito,estranho,misterioso,suspeito.

Soberbo:pessoa mesquinha,arrogante,se acha superior a outra.

Inclemência:dureza,comportamento desumano.

Situação histórico

Essa parte do livro foi escrita na prisão, e os poemas mostram que ele esta numa imensa solidão por estar longe de Marília.A característica Pré-Romântica o deixa mais triste.O sentimento de injustiça,a solidão,o temor do futuro a perspectiva de morte deixa ele cada vez mais abalado.E nessa parte do livro e usa muito os verbos no passado.Ele esta sofrendo pelo seu amado.


Daniel Victor 1º G   Nº:05

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Parte 2

Lira XVIII

Não molho, Marília,
De pranto a masmorra
Que o terno Cupido
Não voe, não corra,
A i-lo apanhar.
Estende-o nas asas,
Sobre ele suspira,
Por fim se retira,
E vai-lo levar.

Se o moço não mente,
Os tristes gemidos,
Os ais lastimosos,
Os guarda unidos,
Marília, c’os teus;
As lágrimas nossas
No seio amontoa,
Forma asas, e voa,
Vai pô-las nos Céus.

A Deusa formosa,
Que amava aos Troianos,
Livrá-los querendo
De riscos, e danos,
A Jove buscou.
As águas, que o rosto
Da Deusa banharam,
A Jove abrandaram,
Assim os salvou.

Confia-te, ó Bela,
Confia-te em Jove,
Ainda se abranda,
Ainda se move
Com ânsias de amor.
O pranto de Vênus,
Que obrou no pai tanto,
Não tem que o teu pranto
Apreço maior.

Interpretação 

O poeta passa para nós que na situação difícil que ele se encontrava não tinha jeito do "Cupido" ir apanha-lo ,pois na quela situação Dirceu não podia chegar a sua amada ,ele fala de como era angustiante a masmorra e também ele cita exemplo da Deusa formosa que livrava os troianos de coisas ruins como se ela pudesse salva-lo da masmorra.

Características 

A primeira coisa que se nota ao ler a lira é que quando ele escreveu estava triste e sem muita esperança ,agora as características do arcadismo foi que ele pois pra fora tudo que ele estava sentindo no momento e retratar deuses ,mais a principal característica que é encontrada no livro todo é o autor não se nomear como Tomás Antônio Gonzaga e sim como Dirceu.

Comentário Histórico

Como é bem perceptível na lira Dirceu está preso e bem abalado ,o que fez seu modo de escrever mudar ,já que ele escreve oque sente como dita uma das principais características arcadista.

Glosário

Pranto:choro,lamentação 
Lastimoso:choroso
Abrandaram:suavizaram,aplacaram,amaciaram


Nome:Gabriel Paiva Macêdo
N°:12
Turma:G

Lira XXXI , 2ª parte.

Lira XXXI
( parte II )

Roubou-me, ó minha Amada, a sorte ímpia
Quanto de meu gozava
Num só funesto dia;

Honras de maioral, manada grossa,
Fértil, extensa herdade,
Bem reparada choça.

Meteu-se nesta infame sepultura,
Que é sepulcro sem honras,
Breve masmorra, escura.

Aqui, ó minha amada, nem consigo
Venho outro desgraçado
Sentir também comigo:

Mas esta companhia não mereço,
Os Deuses me dão outra,
Ainda de mais apreço.

Não é, não, ilusão o que te digo;
Tu mesma me acompanhas;
Peno, mas é contigo.

Não vejo as tuas faces graciosas,
Os teus soltos cabelos,
As tuas mãos mimosas.

Se eu as visse, infeliz me não dissera,
Bem que subira ao Potro
Bem que na Cruz pendera.

Não ouço as tuas vozes magoadas,
Com ardentes suspiros
Às vezes mal formadas.

Mas vejo, ó cara, as tuas letras belas,
Uma por um beijo,
E choro então sobre elas.

Tu me dizes que siga o meu destino;
Que o teu amor na ausência
Será leal, e fino.

De novo a carta ao coração aperto,
De novo a molha o pranto,
Que de ternura verto.

Ah! leve muito embora o duro Fado
A tudo, quanto tenho
Com meu suor ganhado.

Eu juro que do roubo nem me queixe,
Contanto, ó minha cara,
Que este só bem me deixe.

Que males voluntários não sentiram,
Os que te amam, somente
Porque menos te ouviram?

Dê pois aos mais seus bens a Deusa cega;
Que eu tenho aquela glória,
Que a mil felizes nega.

Interpretação

Um poema triste, escrito por Tomás enquanto ele estava preso, longe de sua amada. Essa lira foi escrita após Tomás receber uma carta de sua amada o liberando para viver sua vida, afinal, depois da Ilha das Cobras, era certo que Tomás iria para outro lugar, nunca mais para Minas. O sofrimento de Tomás, ao escrever essa lira, é facilmente perceptível. É um poema que demonstra o quando ele sofria por estar preso naquela masmorra e acima disso, por estar longe de sua amada, por não poder vê-la, não poder ver sua face graciosa, seus cabelos soltos e suas mãos mimosas. Apenas ver suas letras formando palavras de adeus, pois não poderiam mais ficar juntos. No trecho da lira a seguir, podemos identificar facilmente esse sofrimento de Tomás:

“Não ouço as tuas vozes magoadas,
Com ardentes suspiros
Às vezes mal formadas.

Mas vejo, ó cara, as tuas letras belas,
Uma por um beijo,
E choro então sobre elas.

Tu me dizes que siga o meu destino;
Que o teu amor na ausência
Será leal, e fino.

De novo a carta ao coração aperto,
De novo a molha o pranto,
Que de ternura verto.”


Características Arcadismo e da Lira

É uma lira escrita na 1ª pessoa do singular. As características do arcadismo encontradas na lira são:

  • menção à natureza e a vida simples, pastoril;
  •  Pastoralismo: poetas simples e humildes;
  • tom confessional;
  • espontaneidade dos sentimentos;
  • exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza

Glossário
  • Funesto: adj. Que provoca a morte, a desgraça: acidente funesto. Nocivo, fatal.
  • Herdade: s.f. Grande propriedade rural, geralmente composta de montados, terras de semeadura e casa de habitação; quinta.
  • Choça: Palhoça, cabana, choupana. Própria das florestas tropicais.
  • Infame: Que provoca desprezo e repugnância por ser de péssima qualidade ou por possuir má aparência: comentário infame; vestido infame.
  • Verto: derramo; entorno; esparjo; esparzo.


Comentário Histórico

A lira pertence à segunda parte do livro que foi escrita enquanto Dirceu estava na prisão, na masmorra da Ilha das Cobras. Ele havia sido preso por causa da Inconfidência Mineira. Quando ele escreve essa lira, ele está com a carta, que Maria haveria enviado para ele, em mãos. Há hipóteses geradas através de pesquisas que apontam que quem fez a carta chegar à ele foi a concubina de Tiradentes. Na carta Maria também estaria “libertando” Tomás, pelo fato de que naquela época ele havia assumido um compromisso de casamento com ela. Ele foi preso uma semana antes de seu casamento. E ele teria um compromisso eterno firmado com a família se a moça não o libertasse. E ela o liberta por que afinal, nada iria sobrar para eles após a caça às bruxas, ele jamais seria perdoado.

Há hipóteses também de que Maria ainda teria tentado conseguir o perdão da rainha de Portugal para Tomás, correndo o risco de também ser considerada uma traidora. Mas o pedido não teria sido atendido.

Milena Carneiro, nº 26, 1º ano G.
Lira IV    Parte II

Já, já me vai, Marília, branquejando
Louro cabelo, que circula a testa;
Este mesmo, que alveja, vai caindo
E pouco já me resta.
As faces vão perdendo as vivas cores,
E vão-se sobre os ossos enrugando,
Vai fugindo a viveza dos meus olhos;
Tudo se vai mudando.
Se quero levantar-me, as costas vergam;
As forças dos meus membros já se gastam,
Vou a dar ela casa uns curtos passos,
Pesam-me os pés, e arrastam.
Se algum dia me vires destas sorte,
Vê que assim me não pôs a mão dos anos:
Os trabalhos, Marília, os sentimentos,
Fazem os mesmos danos.
Mal te vir, me dará em poucos dias
A minha mocidade o doce gosto;
Verás burnir-se a pele, o corpo encher-se,
Voltar a cor ao rosto.
No calmoso Verão as plantas secam;
Na Primavera, que os mortais encanta,
Apenas cai do Céu o fresco orvalho,
Verdeja logo a planta.
A doença deforma a quem padece;
Mas logo que a doença faz seu termo,
Torna, Marília, a ser quem era dantes,
O definhado enfermo.
Supõe-me qual doente, ou mal a planta,
No meio da desgraça, que me altera;
Eu também te suponho qual saúde,
Ou qual a Primavera.
Se dão esses teus meigos, vivos olhos
Aos mesmos Astros luz, e vida às flores,
Que efeitos não farão, em quem por eles
Sempre morreu de amores?


INTERPRETAÇÃO: o eu-lírico de uma forma bastante poética, admiti a mudança do seu envelhecimento, ele fala que seus cabelos estão embranquecendo, e com o tempo começa a cair, fala sobre as belezas que ele vai perdendo, suas forças, ele fala sobre suas dificuldades sendo tão fraco, e tão velho, ele admiti as mudanças que ocorrem com ele durante o envelhecimento.
Mas ele fala, que mal ver Marília, ele se sente jovem novamente, se sente forte, e se sente renovado.
Ele demonstra de forma poética, o quanto Marília é importante para ele, e a mudança que ela traz para ele, o renovo. Como nas últimas linhas ele diz, ''Supõe-me qual doente, ou mal a planta, no meio da desgraça, que me altera; eu também te suponho qual saúde, ou qual a Primavera", isso mostra a essência que é Marília para ele.
E no final ele deixa claro, o poder do olhar e do cuidar de Marília, ''Se dão esses teus meigos, vivos olhos aos mesmo astros luz, e vida às flores, que efeitos não farão, em quem por eles sempre morreu de amores?", deixarei minha opinião sobre esse final, simplesmente perfeito e único!


CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO ENCONTRADAS NA LIRA: pode-se observar a característica bucólica, devido a comparação da natureza com Marília, é usado flores, plantas, o orvalho, dentre outras palavras, e isso traz o bucolismo.
Há também a idealização da mulher amada, o acontecimento amoroso, então a lira em si demonstra, todas essas características, boa parte delas há uma linguagem simples, porém demonstram o amor, e a admiração pela amada, demonstram declarações amorosas.

SITUAÇÃO HISTÓRICA DA ÉPOCA: Bom, nessa época, Dirceu estava preso, e passando por momentos difíceis, ele estava envelhecendo, e demonstrava estar bem angustiado pelo fato de estar longe de sua amada.


GLOSSÁRIO: burnir- Tornar brilhante, polir, lustrar.
 definhado- Tornar-se sem vida, sem cor, sem ânimo; perder o vigor, a saúde





ALUNO: Gabriel Teixeira Santos nº:13 1ºG

LIRA XV (PARTE II)

Eu, Marília, não fui nenhum Vaqueiro,
Fui honrado Pastor da tua aldeia;
Vestia finas lãs, e tinha sempre
A minha choça do preciso cheia.
Tiraram-me o casal, e o manso gado,
Nem tenho, a que me encoste, um só cajado.

Para ter que te dar, é que eu queria
De mor rebanho ainda ser o dono;
Prezava o teu semblante, os teus cabelos
Ainda muito mais que um grande Trono.
Agora que te oferte já não vejo
Além de um puro amor, de um são desejo.

Se o rio levantado me causava,
Levando a sementeira, prejuízo,
Eu alegre ficava apenas via
Na tua breve boca um ar de riso.
Tudo agora perdi; nem tenho o gosto
De ver-te aos menos compassivo o rosto.

Propunha-me dormir no teu regaço
As quentes horas da comprida sesta,
Escrever teus louvores nos olmeiros,
Toucar-te de papoulas na floresta.
Julgou o justo Céu, que não convinha
Que a tanto grau subisse a glória minha.

Ah! minha Bela, se a Fortuna volta,
Se o bem, que já perdi, alcanço, e provo;
Por essas brancas mãos, por essas faces
Te juro renascer um homem novo;
Romper a nuvem, que os meus olhos cerra,
Amar no Céu a Jove, e a ti na terra.

Fiadas comprarei as ovelhinhas,
Que pagarei dos poucos do meu ganho;
E dentro em pouco tempo nos veremos
Senhores outra vez de um bom rebanho.
Para o contágio lhe não dar, sobeja
Que as afague Marília, ou só que as veja.

Senão tivermos lãs, e peles finas,
Podem mui bem cobrir as carnes nossas
As peles dos cordeiros mal curtidas,
E os panos feitos com as lãs mais grossas.
Mas ao menos será o teu vestido
Por mãos de amor, por minhas mão cosido.

Nós iremos pescar na quente sesta
Com canas, e com cestos os peixinhos:
Nós iremos caçar nas manhãs frias
Com a vara envisgada os passarinhos.
Para nos divertir faremos quanto
Reputa o varão sábio, honesto e santo.

Nas noites de serão nos sentaremos
C’os filhos, se os tivermos, à fogueira;
Entre as falsas histórias, que contares,
Lhes contarás a minha verdadeira.
Pasmados te ouvirão; eu entretanto
Ainda o rosto banharei de pranto.

Quando passarmos juntos pela rua,
Nos mostrarão c’o dedo os mais Pastores;
Dizendo uns para os outros: “Olha os nosso
“Exemplos da desgraça, e são amores”.
Contentes viveremos desta sorte,
Até que chegue a um dos dois a morte.




INTERPRETAÇÃO: Nessa lira o autor fala sobre o passado dele que era uma felicidade e o presente que é uma tristeza pra ele. Em alguns trechos ele bota parte de lira da primeira parte mostrando sua felicidade, e no meio da história ele espera que a sua felicidade  volte. 

CARACTERÍSTICA: Na lira, o arcadismo mostra a solidão que o Dirceu estava sofrendo, nos verso ele definia isso muito bem oque ele tava passado naquele momento.

GLOSSÁRIO:
choça-Cabana de ramos de árvores ou colmo, própria das florestas tropicais.
compassivo-Que possui ou demonstra compaixão; que compartilha dos sofrimentos alheios: indivíduo compassivo. 
regaço- Parte do corpo que vai da cintura aos joelhos, na posição sentada.
pasmado-Admirado, surpreendido
Espantado.

HISTÓRIA: Nesse momento o autor esta infeliz, por causa que ele foi preso, ele conta a tristeza dela e também em liras conta como era a felicidade dele .


PABLLO MATHEUS  TURMA:G      N°:28

LIRA I (SEGUNDA PARTE)


PARTE II
Lira I

Já não cinjo de louro a minha testa;
Nem sonoras canções o Deus me inspira:
Ah! que nem me resta
Uma já quebrada,
Mal sonora Lira!
Mas neste mesmo estado, em que me vejo,
Pede, Marília, Amor que vá cantar-te:
Cumpro o seu desejo;
E ao que resta supra
A paixão, e a arte.
A fumaça, Marília, da candeia,
Que a molhada parede ou suja, ou pinta,
Bem que tosca, e feia,
Agora me pode
Ministrar a tinta.
Aos mais preparos o discurso apronta:
Ele me diz, que faça do pé de uma
Má laranja ponta,
E dele me sirva
Em lugar de pluma.
Perder as úteis horas não, não devo;
Verás, Marília, uma idéia nova:
Sim, eu já te escrevo,
Do que esta alma dita
Quando amor aprova.
Quem vive no regaço da ventura
Nada obra em te adorar, que assombro faça:
Mostra mais ternura
Quem te ensina, e morre
Nas mãos da desgraça.
Nesta cruel masmorra tenebrosa
Ainda vendo estou teus olhos belos,
A testa formosa,
Os dentes nevados,
Os negros cabelos.
Vejo, Marília, sim, e vejo ainda
A chusma dos Cupidos, que pendentes
Dessa boca linda,
Nos ares espalham
Suspiros ardentes.
Se alguém me perguntar onde eu te vejo,
Responderei: No peito, que uns Amores
De casto desejo
Aqui te pintaram,
E são bons Pintores.
Mal meus olhos te riam, ah! nessa hora
Teu retrato fizeram, e tão forte,
Que entendo, que agora
Só pode apagá-lo
O pulso da Morte.
Isto escrevia, quando, ó Céus, que vejo!
Descubro a ler-me os versos o Deus louro:
Ah! dá-lhes um beijo,
E diz-me que valem
Mais que letras de ouro.

INTERPRETAÇÃO DA LIRA

Dirceu, encontrasse agora preso na Ilha das Cobras, e diz que seu amor foi trocado pelo o medo, a solidão e a própria saudade de seu amor por Marília, e é onde ele expõe seu sentimento na masmorra suja aonde foi submetido, contando também sobre sua alimentação na prisão, comendo o fruto de uma laranja ponta, nesse tempo ele se sente só, deprimido e triste, contudo ao final do poema Dirceu ainda demonstra que não conseguiria esquecer de sua linda paixão, e que somente a morte o faria.
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CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO E DA LIRA
Vemos na lira o modo como Dirceu acentua a beleza e o seu amor por Marília, a colocando como um modelo de perfeição, o que era muito visto na beleza europeia, aonde o poeta recita:
 " Ainda vendo estou teus olhos belos, 
   A testa formosa, 
   Os dentes nevados,
   Os negros cabelos. "
Envolvendo neste trecho a mitologia pagã, que é usada em todo a lira, ressaltando o amor e a exaltação em relação há natureza.
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GLOSSÁRIO
Cinjo: pôr em volta da cabeça.
Chusma: grande número de coisas; quantidade.
Casto: pureza de alma, de corpo.
Ventura: destino, acaso.

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SITUAÇÃO HISTÓRICA DA ÉPOCA

Na época o autor escreve a segunda parte do livro em 1799 que ainda viria a ser publicado muito tempo depois, com o tema Ilha das Cobras, aonde ele relata um pouco do que passou na cadeia através de Dirceu, ele mistura elementos árcades e do pré-romântico.
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REFERENCIAS

http://ideiaspraticasparasaladeaula.blogspot.com.br/2011/12/marilia-de-dirceu-tomas-antonio-gonzaga.html
http://pt-br.toque105.wikia.com/wiki/An%C3%A1lise_de_poema_de_Tomaz_Ant%C3%B4nio_Gonzaga
http://www.brasilescola.com/literatura/arcadismo-neoclassicismo.htm

Aluno: Gabriel Rezende de Lima Mendes N°39 1°G (22/08/2013-22:05) 

Lira XII (Segunda Parte).

Ah! Marília, que tormento
Não tens de sentir, saudosa!
Não podem ver os teus olhos
A campina deleitosa,
Nem a tua mesma aldeia,
Que, tiranos, não proponham
À inda inquieta ideia
Uma imagem de aflição.
Mandarás aos surdos deuses
Novos suspiros em vão.

Quando levares, Marília,
Teu ledo rebanho ao prado,
Tu dirás: “Aqui trazia
Dirceu também o seu gado.”
Verás os sítios ditosos
Onde, Marília, te dava
Doces beijos amorosos
Nos dedos da branca mão.
Mandarás aos surdos deuses
Novos suspiros em vão.

Quando à janela saíres,
Sem quereres, descuidada,
Tu verás, Marília, a minha
E minha pobre morada.
Tu dirás então contigo:
“Ali Dirceu esperava
Para me levar consigo;
E ali sofreu a prisão.”
Mandarás aos surdos deuses
Novos suspiros em vão.

Quando vires igualmente
Do caro Glauceste a choça,
Onde alegres se juntavam
Os poucos da escolha nossa,
Pondo os olhos na varanda
Tu dirás, de mágoa cheia:
“Todo o congresso ali anda,
Só o meu amado não.”
Mandarás aos surdos deuses
Novos suspiros em vão.

Quando passar pela rua
O meu companheiro honrado,
Sem que me vejas com ele
Caminhar emparelhado,
Tu dirás: “Não foi tirana
Somente comigo a sorte;
Também cortou, desumana,
A mais fiel união.”
Mandarás aos surdos deuses
Novos suspiros em vão.

Numa masmorra metido,
Eu não vejo imagens destas,
Imagens, que são por certo
A quem adora funestas.
Mas se existem, separadas
Dos inchados, roxos olhos,
Estão, que é mais, retratadas
No fundo do coração.
Também mando aos surdos deuses
Tristes suspiros em vão.

Interpretação

Na lira, Antônio se revela um homem angustiado, envelhecendo, sentindo-se injustiçado na prisão, e com saudades da sua amada. Ele demonstra todos seus sentimentos sem pudor.

Características do Arcadismo encontrados na lira


Observamos uma característica que é bem utilizada nessa segunda parte: o contraste entre o passado feliz e a tristeza do presente. Além dos pseudônimos, há o uso da linguagem simples e objetiva para a melhor compreensão de suas angustias.

Situação Histórico

Essa lira foi escrita no período em que o autor estava preso pelo fato de sua participação na inconfidência Mineira, Em 1789.

Glossário

Deleitosa: Prazerosa;
Ditoso: Feliz, que tem sorte, venturoso;
Choça: Construção rústica, revestida de palha ou de folhas, Casa tosca e humilde, Carvão vegetal, de urze ou Torga, Estabelecimento prisional;
Funestas: Desgraçar, Entristecer, Profanar com sangue, Desonrar, infamar;
Tiranos: Nesse caso essa palavra que dizer "Olhos”.

Aluna: Letícia Albudane França        Nº: 37
1º Ano G

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

As Três Aliterações.


PARTE I


Lira X
“As suas faces
São cor de neve;
E a boca breve
Só risos tem.”

Lira XXX
"Cupido, que a viu de longe,
Contente ao lugar correu;
Cuidando que era Marília
Na face um beijo lhe deu"

Lira VII
"Entremos amor entremos 
 Entremos na mesma esfera.”


Milena Carneiro, nº 26, 1º ano G.
AS TRÊS ALITERAÇÕES:

LIRA II

"Porém eu, Marília, nego,
Que assim seja Amor; pois ele
Nem é moço, nem é cego,
Nem setas, nem asas tem.
Ora pois, eu vou formar-lhe
Um retrato mais perfeito,
Que ele já feriu meu peito;
Por isso o conheço bem."

LIRA IV

"Mal vi o teu rosto,
O sangue gelou-se,
A língua prendeu-se,
Tremi, e mudou-se
Das faces a cor."

LIRA XII

"Mal o derrubo,
Ferro aguçado
No já cansado
Peito, que arqueja,
Mil golpes deu."


Pabllo Matheus   turma:g  n°:28

Atividade da 1ªsemana

Lira I

"Mas tendo tantos dotes da ventura,
Só apreço lhes dou, gentil Pastora,
Depois que teu afeto me segura,
Que queres do que tenho ser senhora.
É bom, minha Marília, é bom ser dono
De um rebanho, que cubra monte, e prado;
Porém, gentil Pastora, o teu agrado
Vale mais q’um rebanho, e mais q’um trono.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!"

Lira V

"São estes os sítios?
São estes; mas eu
O mesmo não sou.
Marília, tu chamas?
Espera, que eu vou."

Lira XIII

"Na funda fralda
De calvo monte,
Corre Aqueronte,
Rio de ardente,
Mortal licor.
Tem o barqueiro
Testa enrugada,
Vista inflamada,
Que mete horror."

Nome:Gabriel Paiva Macêdo

N°:12

Turma:G

Três Aliterações Letícia Albudane França Nº:37

   
Lira XXVIII
 
     "Os faunos mal viram
As arma roubadas,
Saíram das grutas
Soltando risadas."

Lira XXIII

    "Nem creias que outro
Estilo tome,
Sendo eu o mestre,
A ação teu nome."

Lira XIII

     "Aos dois amantes
De Trácia de Abido
Não deu cupido
Do que aos mais todos
Maior valor."

LIRA I


Lira I
Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que viva de guardar alheio gado;
De tosco trato, d’ expressões grosseiro,
Dos frios gelos, e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal, e nele assisto;
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Eu vi o meu semblante numa fonte,
Dos anos inda não está cortado:
Os pastores, que habitam este monte,
Com tal destreza toco a sanfoninha,
Que inveja até me tem o próprio Alceste:
Ao som dela concerto a voz celeste;
Nem canto letra, que não seja minha,
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Mas tendo tantos dotes da ventura,
Só apreço lhes dou, gentil Pastora,
Depois que teu afeto me segura,
Que queres do que tenho ser senhora.
É bom, minha Marília, é bom ser dono
De um rebanho, que cubra monte, e prado;
Porém, gentil Pastora, o teu agrado
Vale mais q’um rebanho, e mais q’um trono.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Os teus olhos espalham luz divina,
A quem a luz do Sol em vão se atreve:
Papoula, ou rosa delicada, e fina,
Te cobre as faces, que são cor de neve.
Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
Teu lindo corpo bálsamos vapora.
Ah! Não, não fez o Céu, gentil Pastora,
Para glória de Amor igual tesouro.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Leve-me a sementeira muito embora
O rio sobre os campos levantado:
Acabe, acabe a peste matadora,
Sem deixar uma rês, o nédio gado.
Já destes bens, Marília, não preciso:
Nem me cega a paixão, que o mundo arrasta;
Para viver feliz, Marília, basta
Que os olhos movas, e me dês um riso.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Irás a divertir-te na floresta,
Sustentada, Marília, no meu braço;
Ali descansarei a quente sesta,
Dormindo um leve sono em teu regaço:
Enquanto a luta jogam os Pastores,
E emparelhados correm nas campinas,
Toucarei teus cabelos de boninas,
Nos troncos gravarei os teus louvores.
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!
Depois de nos ferir a mão da morte,
Ou seja neste monte, ou noutra serra,
Nossos corpos terão, terão a sorte
De consumir os dois a mesma terra.
Na campa, rodeada de ciprestes,
Lerão estas palavras os Pastores:
“Quem quiser ser feliz nos seus amores,
Siga os exemplos, que nos deram estes.”
Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!

INTERPRETAÇÃO DA LIRA

Uma característica importante da lira é o cenário campestre aonde ele fala do vaqueiro, gado, ovelha, etc. O poeta esta totalmente dedicado à natureza, mas se observarmos melhor o poeta se '' defende '' de alguma coisa, e nessa posição defensiva foi mais de uma vez apontada como insegurança de Gonzaga quanto à sua posição social perante a de Marília, que pertence a uma das principais famílias de Minas.

E ao longo da lira o poeta que primeiro aparece como um '' senhor '', quando vai revenelando o seu amor, acaba passando de senhor a '' servo ''. Isso porque Marília incorpora também a imagem da ''estrela'', da tradição medieval, uma imagem a quem o poeta presta vassalagem amorosa mas a quem ao mesmo tempo tenta sabiamente convencer de suas qualidades.Na poesia árcade percebemos que o poeta tem uma preocupação constante em nos envolver com o tema, a busca pela clareza, simplicidade e o próprio equilíbrio das ideias. Para isso ele usa a natureza e o sentimento bucólico.

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CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO E DA LIRA

A cultura grega tem papel importantíssimo, pois dela ele serve-se em muitos casos e faz-se necessário sua compreensão para melhor entender a passagem em liras do poema “Marília de Dirceu”, que reflete a visão estereotipada da mitologia, retratando a mulher ideal, em que no próprio nome “Marília” já vemos a junção de dois termos: mar e ilha, ou seja a beleza e poder buscada pelos gregos através de ilhas e mares. Dirceu nos lembra os grandes conquistadores e desbravadores gregos.
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GLOSSÁRIO

Alheio: de outras pessoas.
Tosco: rude, rustico.
Dos: pelos.
Casal: sítio, pequena propriedade rural.
Trato: tratamento.
Assisto: resido, moro.
Semblante: rosto, fisionomia.
Inda: ainda.
Cortado: enrugado.
Cajado: bastão de apoio nas caminhadas.
Destreza: habilidade.
Concerto: harmonizo com, entro em concerto com.
Dotes: bens
Ventura: felicidade.
Apreço: valor.
Segurança: garantia.
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SITUAÇÃO HISTÓRICA DA ÉPOCA

Na lira em questão, temos a riqueza dos ideais do arcadismo,lira foi escrita na época anterior à prisão do autor, porém a primeira parte do livro do autor foi publicada apenas em 1792, três anos após sua prisão em 1989.

GABRIEL REZENDE DE LIMA MENDES N°39 1°G 16/08/2013 12:57